A sensação do nada me enlaça o pescoço
Ele precisa ser forte, resistir
ao náilon que
Dilacera toda a carne ao ponto de
fazê-la
vulgar e sem nexo.
Miolos espalham-se
ao chão
Advindo de um estampido certeiro e fatal
expandindo o cérebro sem Neuma amabilidade,
Sem nem um espírito de compaixão ou remorso.
A cadeira já não si encontra mais
sobre os pés
Eles já flutuam, flutuam em um
sentido
Gravitacional impulsionado pela
atitude do ser
Que já não si importa com os toxicos ou com a navalha
De barbear, é apenas uma fuga
para outra dimensão
Para outro plano cartesiano, já
estão fora da reta
e do plano , a corrente sanguínea
já perdeu seus gomos
Não tem mais direção alguma, estar
louca, sem sensos, sem
Esperanças, apenas vagando no ar,
talvez a qualquer
Instante si der conta de que pulsar e estagnar nao sao tao
diferentes, a depender da situacao vivida .
Tendo como sua razao e crenca que tudo
isso ate agora foi meramente
um caminho fantasioso,
Como aquela rua sem saída com bifurcações opostas
que nos leva ao buraco sem fim, sem ar e sem cartas
de despedidas .
Gean .
Gean .
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