segunda-feira, 28 de março de 2011

Ato voluntario




A sensação do nada me enlaça o pescoço
Ele precisa ser forte, resistir ao náilon  que
Dilacera toda a carne ao ponto de fazê-la
vulgar e sem nexo.
Miolos espalham-se ao chão
Advindo de um estampido  certeiro e fatal
expandindo o  cérebro sem Neuma amabilidade,
Sem nem um  espírito de compaixão ou remorso.
A cadeira já não si encontra mais sobre os pés
Eles já flutuam, flutuam em um sentido
Gravitacional impulsionado pela atitude do ser
Que já não si importa com os toxicos ou com a navalha
De barbear, é apenas uma fuga para outra dimensão
Para outro plano cartesiano, já estão fora da reta
e do plano , a corrente sanguínea já perdeu seus gomos
Não tem mais direção alguma, estar louca, sem sensos, sem
Esperanças, apenas vagando no ar, talvez a qualquer
Instante si der conta de que pulsar e estagnar nao sao tao
diferentes,  a depender da situacao vivida . 
Tendo como sua razao e crenca que tudo
isso ate agora foi meramente um caminho fantasioso,
Como aquela  rua sem saída com bifurcações opostas
que nos leva  ao buraco sem fim, sem ar e sem cartas 
de despedidas .

           Gean .



    

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