sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Mudo


Atendendo a necessidades pré-definidas
Dentro e fora da sua mente há uma guerra
Fome, miséria, opressão, o caos total
O homem necessita disso
Mas, gentilmente a gente mente
Em frente, persistentemente fingimos insistir em seguir
Depressão, medo, conflitos, angustia, assassinatos...
Um estado orgiastico mais que atraente
Saboreamos a destruição que está em nós
Precariamente calculado e involuntário
È o interesse que a sociedade tem nas perdas e catástrofes
Forjado pela mídia, um quadro triste pintado como tragédias humanas
Induz-nos a aceitar os males do mundo
Nos acostumamos a viver com eles
Somos observadores passivos, assim como deseja o sistema
Depositamos uma fé cega na falsa democracia que nos é imposta
E com orgulho efetuamos nosso ato participativo ocasional e puramente simbólico do “voto”
Você escolhe quem? A marionete da esquerda ou da direita?
Quem você prefere que te foda?
Um militante, uma mulher, um negro ou operário?
Lá em cima, todos se convertem na mesma merda
Mas enquanto não acontecer contigo, pro umbigo há de continuar olhando
E os de olhar panorâmico hão de ser excluído da sociedade
São os considerados loucos
Louco devo ser eu, que apesar de toda “consciência”
Sigo como um jogador que entra em campo já rebaixado
È chegada à hora de delinear meu ódio e insatisfação nos esquemas sociopolíticos e cientifico
Deixar que minha própria falta de voz seja ouvida

    Anubis 





Nenhum comentário:

Postar um comentário