Atendendo a necessidades
pré-definidas
Dentro e fora da sua mente há uma
guerra
Fome, miséria, opressão, o caos
total
O homem necessita disso
Mas, gentilmente a gente mente
Em frente, persistentemente
fingimos insistir em seguir
Depressão, medo, conflitos,
angustia, assassinatos...
Um estado orgiastico mais que
atraente
Saboreamos a destruição que está
em nós
Precariamente calculado e
involuntário
È o interesse que a sociedade tem
nas perdas e catástrofes
Forjado pela mídia, um quadro
triste pintado como tragédias humanas
Induz-nos a aceitar os males do
mundo
Nos acostumamos a viver com eles
Somos observadores passivos, assim
como deseja o sistema
Depositamos uma fé cega na falsa
democracia que nos é imposta
E com orgulho efetuamos nosso ato
participativo ocasional e puramente simbólico do “voto”
Você escolhe quem? A marionete da
esquerda ou da direita?
Quem você prefere que te foda?
Um militante, uma mulher, um negro
ou operário?
Lá em cima, todos se convertem na
mesma merda
Mas enquanto não acontecer
contigo, pro umbigo há de continuar olhando
E os de olhar panorâmico hão de ser
excluído da sociedade
São os considerados loucos
Louco devo ser eu, que apesar de
toda “consciência”
Sigo como um jogador que entra em
campo já rebaixado
È chegada à hora de delinear meu
ódio e insatisfação nos esquemas sociopolíticos e cientifico
Deixar que minha própria falta de
voz seja ouvida
Anubis
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